“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”
– Martin Luther King
Iniciamos a publicação – sempre autorizada pelos remetentes - de e-mails recebidos com opiniões sobre a política cultural no ES.
O primeiro é do estudante e artista Thomaz Musso:
“É isso aí meu caro, alguém, uma hora teria que atacar de frente essa galera indiscutivelmente responsável pelo isolamento artístico capixaba; é uma questão sim de omissão do estado; e mais, não vale publicar edital e achar que resolveu o problema por toda a administração, o caso necessita de trabalho e políticas culturais e de integração todos os dias, se foi feito um avanço aqui, é hora de engatar outro, quando isso não é feito é incompetência do estado e das secretárias contratadas para cuidar desses interesses da população.
Não acredito que a situação atual do ES, de políticas públicas e culturais, esteja valendo todo esse deslumbre que o estado foi acometido desde a administração Hartung. Os estudantes, artistas e cidadãos estão sedentos de arte, e não são editais que privilegiarão uns poucos que vão saciar a nossa sede. Não nos contentamos com pouco, queremos arte de ponta, queremos arte todos os dias, queremos escolas de arte, galerias de arte, um ensino de arte contemporânea, e não apenas esse parco parco parco ensino de artes da UFES, pautado em uns quatro pensadores e realizadores. Queremos arte pra ontem, pra podermos fazer hoje a arte que nos nutrirá amanhã.”
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